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Mostrando postagens de agosto, 2012

Às Vezes...

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Às vezes quero sair, Viajar, Girar, Cantar pneus que não saem do lugar. Às vezes penso em escrever Mas nenhuma idéia me vem à mente E se a poesia me faz contente É porque acredito que há gente Que acredita nas palavras que mentem E mesmo assim dá asas à imaginação Às vezes quero correr, Saltar, Voar, Sair das mesmices de amar Fugir do comum Do natural Da sociedade vulgar Às vezes  quero  sentar, Refletir, Pensar, Pôr as idéias no lugar E não aceitar as leis da física, Química, Biologia, E sentir o gosto da minha própria existência Muito além da ciência Ás vezes me falta coragem para admitir Que quero sair.

Resenha : Os Crimes do Mosaico - Guilio Leoni

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Titulo: Os Crimes do Mosaico (um caso de Dante Alighieri) Autor: Giulio Leoni Editora: Planeta do Brasil Ano: 2006 Ficção - Literatura Italiana ISBN: 85-7665-136-X Sinopse Florença, Itália, 1300. Dante Alighieri, nomeado Prior a poucas horas é chamado as pressas para investigar um macabro assinato de um mestre Comacinno (um arquiteto) ao pés de um mosaico inacabado na construção da nova universidade de Florença... O Poeta, autor da Divina Comédia, aos poucos, com a ajuda de seu intelecto privilegiado, junta-se as pontas do que parece ser um intricado quebra-cabeça e descobre, entre uma conversa e outra com membros de um seita secreta conhecida como Terceiro Céu, uma conspiração para entregar o poder da cidade ao papa Bonifácio. Minha Opinião Muitos podem achar que se trata de um romance policial de primeira categoria, como mestre do naipe de Agatha Christie ou até mesmo Arthur Conan  Doyle. Mas se engananm ao folhear as primeiras páginas. Tive a impressão q

Poeira Pelos Cantos.

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Acho que fico juntando poeira pelos cantos. E meu teto de vidro finalmente se quebrou, Acho que estou invisível pela verdade Coberto pelo seu manto. O meu olhar se restringe ao verso Inverso, Senhor Doutor. Acho que segredos não batem à porta. E fica sempre um grito ao meio da garganta. Adjetivos recortados em revistas Jogados janela a fora. Acho que a vida é mais que elogios E não me encaixo na sua dialética. Pois ao ouvir seu nome sempre me vem um calafrio, E minha estante está cheia de vida poética. Acho que fico juntando poeira pelos cantos. Dessa magia não me extrai encantos Vamos sair. Qualquer balada é boa. Para uma noite tão fria Um gole de uísque em minha boca, Aviva-me minha imaginária alegria.

Amor incontestável

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Você faz meu mundo mais bonito Contigo nada é impossível Amar-te é um privilégio Algo inatingível Minhas palavras não servem para entrar, No seu mundo  inacessível Talvez eu não esteja preparado Não sei,  você não está ao meu lado Sem você sinto-me um rato Indefeso e solitário Não julgo que mereço Mas só seu amor pode curar meu coração despedaçado Minha vida é nada sem você Pra mim, o mundo todo pode morrer Só não morrerá o que eu sinto por você Você é minha luz Meu sol do amanhecer A lua do meu anoitecer  Mas eu continuarei amando você.

Meu perdão...

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Hoje os pássaros voam e os anjos choram porque não mereço seu perdão. Hoje  a chuva cai e os carros correm e eu ainda não estou em seu coração. Talvez seja difícil explicar o Porquê das coisas, E inventar motivos fúteis para as mesmas, E chorar ao pé da cama para vê se agüenta. Já as palavras não servem para traduzir sentimentos E a culpa não cabe mais numa caixinha de sofrimentos A lua pode ser testemunha dos nossos fatos Mas você escolher enxergar apenas nossos erros E a culpa é de quem? Se Deus nos criou num mundo perfeito. E se caminhar entre as pessoas te faz bem E se prefere esperar o futuro refletindo o passado Talvez eu tenha perdido o noticiário E percebido que perdi muito tempo ao seu lado. Decrépito  é rir da vida sem motivo E você sabe bem os meus gostos Só estou tentando ser mais interativo E você barrando minha liberdade de expressão Como castigo! Como castigo! Deixando-me sem ação Se minhas frases tem correlação