Resenha: Dragões de Éter - Vol I - Caçadores de Bruxas
Título: Dragões de Éter – Vol I – Caçadores de Bruxas
Autor : Raphael Dracco
Editora: Leya
Ano: 2013
Páginas: 438
Bem-vindos ao mundo do
fantástico, do impossível que se torna possível. Um mundo onde Reis são reis
escritos com “R” maiúsculo. Um habitat de fadas e trolls gigantescos, onde a
vida é formada por uma partícula de energia de matéria semidivina, e deuses,
criação e criatura se confundem o tempo todo.
Afinal quem não ficou
curioso para saber o que aconteceu com a pobrezinha da Chapeuzinho Vermelho
após ver sua querida vovozinha ser devorada por um imenso lobo mal? Ou o
destino de João e Maria após escapar da terrível bruxa na casa dos doces?
Encontre essas respostas no primeiro volume de Dragões de Éter.
Arzallum um reino de
Nova Éter comandando pelo grande Rei Primo Branford (o maior de todos os reis),
vê sua paz ameaçada por um bando de pirata liderado pelo Jamil
Coração-de-Crocodilo que busca vingar-se do Rei por meio de um ritual de magia
negra.
Mas isso é o menor dos
problemas que Primo tem que enfrentar. A eminente ascensão das Bruxas Negras
liderada pela fada caída Babau bota o reino em estado de sitio e uma nova
caçada as bruxas se inicia.
Axel Brandfort campeão
de pugilismo e Segundo Príncipe parte em busca do seu irmão mais velho e
herdeiro de Rei para além das Sete Montanhas e se depara com um desafio muito
além das suas habilidades de pugilista.
Raphael Dracco, um
mestre da literatura fantástica, algo muito raro de se ver no Brasil, nos
brinda com uma fabula encantadora. Uma miscelânea de contos populares
entrelaçados com uma pitada de cultos nerds modernos, entre eles a saga Final
Fantasy e rock de Nirvana e Limp Bizkit.
Com uma linguagem atual
e de fácil compreensão não é muito difícil se apaixonar por personagens tão
conhecidos da nossa infância vivendo em um mundo paralelo que parece tão real
quanto o nosso.
Dracco peca só pelo
exagero de termos modernos demais para o contexto onde a história se passa,
como se o narrador não fosse um simples bardo encontrado em qualquer taverna,
mendigando por uma caneca de cerveja para contar uma história com fadas, troll,
bruxas e piratas, mas sim um deus Criador onde ele explica coisas impossíveis
até para compreensão de mentes mais inteligentes.
O tom que o narrador
usa, chamando você para fazer parte da história é algo de se notar mas deixa um
tanto você perdido em algumas páginas.
O romance é bem escrito
e o final surpreendente e emocionante. Sendo que a edição da editora Leya
possui um conto no final do livro que por si só já vale comprar o livro por
inteiro (sem maneirismo, por favor). Tudo isso faz de Dragões de Éter –
Caçadores de Bruxas uma ótima opção de leitura.
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