Cela





E qual é o homem que não inspira outras pessoas a se libertarem dos seus medos?
Eu que não aprendi a julgar os meus pesadelos,
Vivo sentado no quanto escuro do meu quarto.
Eu de que a coragem não tenho um décimo.
Aprendi a pedir misericórdia dos meus erros.

E qual é o homem que não se entrega a seus devaneios?
Eu que tive o luxo das vaidades,
Aprendi que o silêncio faz bem a alma.
Que o salmão e o vinho.
Tem o mesmo gosto que o pão e a água.

E qual é o homem que não se quer ver livre de suas correntes?
Eu que estou preso aos meus pecados,
Tenho sonhado a cada dia com a bendita liberdade.
Mas não consegui seguir seus conselhos
Eu que já andei em campo livre.
Não vejo a esperança além da cela.

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