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Mostrando postagens de julho, 2015

Holística.

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Tudo é poema. Tudo é poesia. Tudo é sistema. Tudo é simetria. Tudo é simpatia. Que está embutido na sua covardia. Tudo é poema, Tudo é poesia, Tudo é magia, Que está contida no seu coração, Sacrificado numa hora tardia. Tudo é encanto. Tudo é política. Que está em cima do balanço. Por debaixo da sua fantasia. Tudo é poema. Tudo é vida. Tudo que era mentira. Verdade se vira.

Memórias - Declamado pro Carlos Drummond de Andrade. [vídeo]

Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão.

Antônio Abujamra declama Fernando Pessoa - O guardador de rebanhos VIII

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Num meio dia de fim de primavera Tive um sonho como uma fotografia Vi Jesus Cristo descer à terra, Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino, A correr e a rolar-se pela erva E a arrancar flores para as deitar fora E a rir de modo a ouvir-se de longe. Tinha fugido do céu, Era nosso demais para fingir De segunda pessoa da Trindade. No céu era tudo falso, tudo em desacordo Com flores e árvores e pedras, No céu tinha que estar sempre sério E de vez em quando de se tornar outra vez homem E subir para a cruz, e estar sempre a morrer Com uma coroa toda à roda de espinhos E os pés espetados por um prego com cabeça, E até com um trapo à roda da cintura Como os pretos nas ilustrações. Nem sequer o deixavam ter pai e mãe Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas - Um velho chamado José, que era carpinteiro, E que não era pai dele; E o outro pai era uma pomba estúpida, A única pomba feia do mundo Porque

Rascunho: O Coelho e o Jovem Mago

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"E assim começa nossa história. Com um coelho tirado da cartola? Ou seria um cajado? De qualquer forma seu companheiro era um jovem mago. Andando pelo deserto escaldante. Seguia o mago e o coelho falante..."

Tirar

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Tire-me a vida, Quando eu não puder mais amar. Quando a solidão chegar. Tire-me o amor. Quando eu não puder mais respirar. Quando meu sorriso se apagar. Tire-me a harmonia. Quando a angustia, Me dominar. Só não tire-me você. Pois você é meu pilar. Você é a razão desse poema. Minha razão de ser.

Não Importa.

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A guerra foi vencida. O assassino está morto. Eu cruzei a linha. Não há perdão para os meus pecados. Minha mulher está aqui. Meus filhos também. Sinto-me feliz. Vendo o passado bem ali. Eu não sou santo. Não sei usar sapatos de salto alto. Não conseguir enterrar meus fantasmas. que no meu coração acorrento. Isso é tudo que tenho. Algumas balas e uma automática. vamos brincar de roleta russa. Mas isso não importa mais. Meus filhos me chamam de herói. Mas eu cruzei a linha. isso pode ser magia, ou loucura, afinal, isso não me importa mais.